30 de jan. de 2011

Asa Aberto (n. 7)

Devem ter força física e velocidade, porque não só devem interferir no jogo dos forwards, como estar no ponto de explosão para defender ou ganhar uma bola solta. Devem ser bons tackleadores, porque, ao serem forwards soltos, têm a liberdade de ajudar seus backs quando necessário. Sua força é importante no scrum. Formam nas laterais e devem unir suas forças à dos outros ao empurrar. Devem apoiar e ajudar os backs na defesa para assegurar a continuidade do jogo. Quando um back tem a posse de bola, devem estar próximos para proteger a bola e ir adiante com ela, ou devolvê-la aos backs.

Ao flanqueador do lado aberto compete garantir a continuidade das jogadas de ataque após cada ruck, garantindo a posse da bola e disponibilizando-a para que as linhas atrasadas possam continuar o movimento de ataque. Em posição defensiva compete-lhe lutar pela posse da bola nos rucks. Ao nível da placagem, o número 7 não se limita a tentar esmagar o adversário, tenta, essencialmente, posicionar-se para tentar roubar a bola ao portador assim que este é derrubado.

23 de jan. de 2011

Oitavo

Sua velocidade é essencial. Não só deve empurrar no scrum, mas também deve estar pronto para cobrir o campo todo.
No lineout, ao estar fechando a formação, pode exercer muita pressão na defesa sobre a linha de backs oponentes.
Também pode ser tanto o primeiro a apoiar sua linha de backs, tanto no ataque quanto na defesa.
Deve ser um bom jogador, porque também atua como ligação entre forwards e backs. Especialmente nos scrums, rucks e mauls, onde deve ser o primeiro a ganhar a bola e deixar os backs em condições de jogo.

22 de jan. de 2011

Paulo Henrique Mariano "Paulinho"

Idade: 26 anos
Altura: 1,75m
Peso: 80 kg
Posição: Ponta

Como conheceu o esporte? Conheci o rugby pelos jogos e matérias na TV e vídeos do YouTube.

Porque decidiu praticá-lo? Decidi praticá-lo porque sempre joguei futebol e acabei me desiludindo vendo tanta sujeira no mundo da bola redonda. Então eu conheci o rugby e me apaixonei pelo esporte assistindo também o filme "Forever Strong", e desde então comecei a treinar com os Diablos.

Como entrou para o time? Através do Orkut, entrei em contato com o André, e assim estou treinando.

Jogador preferido? Dan Carter

Para você, o que é ser um Diablo? É ter comprometimento, responsabilidade e amizade.

17 de jan. de 2011

Paul Tait entrevista...

... Francisco Bosch

Encontrado em uma idade jovem, o fullback e ponta do Hindu Club, Francisco Bosch, conhecido nos círculos de rugby Argentino como El Cubano, fez praticamente tudo.

Fez sua estréia para os Pumas contra o Chile em 2004, aos 21 anos, como fullback e teve uma estréia de sucesso ao marcar um try na partida. Bosch também representou a Argentina em jogos internacionais contra o Japão, Samoa e África do Sul, e estava no banco no inesquecível jogo da Argentina contra os Lions, em Cardiff, no empate por 25-25.

Bosch também jogou rugby Sevens para a Argentina, mas ficou mais conhecido por jogar profissionalmente pelo Manawatu Turbos da Nova Zelândia, no campeonato nacional do país.

Desde que voltou para a Argentina, foi campeão nacional pelo Hindu Club em 2010, assim como venceu o campeonato de clubes da Argentina marcando um try no segundo tempo da vitória de 25-22 contra o La Tablada de Córdoba. Também é campeão de Buenos Aires (URBA Top 14) com o Hindu em 2009, jogando como fullback.

Francisco Bosch compartilha suas opiniões sobre o rugby argentino e suas experiências na Nova Zelândia. Confira:

PT: Como é a vida no Hindu Club e como é o rugby em Buenos Aires para você?

FB: Bem, a vida em Buenos Aires é ótima para mim, depois de ficar na Nova Zelândia por alguns anos é bom estar de volta com a família e amigos. Claro que é totalmente diferente ficar 100% dedicado ao rugby, como eu estava na Nova Zelândia, do que jogando rugby aqui, onde as pessoas têm que trabalhar, estudar e treinar no tempo limitado que sobra. Mas também, não é o mesmo jogar para o clube em que você começou a jogar com os amigos desde pequeno. O sentimento que você tem quando representa o seu clube, com a longa tradição que temos, é mais forte do que jogar por qualquer outra equipe. Tinha sentimentos semelhantes quando eu jogava para o Turbos na Nova Zelândia, porque me senti realmente identificado com a união. Infelizmente o sonho acabou agora. Quem sabe talvez eu tenha a chance de ir novamente.

PT: Você já jogou rugby profissional na Nova Zelândia, para Manawatu. Como foi para um argentino jogar lá?

FB: Jogando rugby da Nova Zelândia no NPC (ITM Cup) foi para mim uma oportunidade para testar meu rugby no nível mais alto. O que é maior que isso? Só Super Rugby na minha opinião. Eu sei que a Europa é grande e tem campeonatos muito fortes, mas a forma como o kiwi joga rugby ninguém pode combinar isso. Então, para mim foi uma grande experiência, onde aprendi muito e fiz amigos de verdade.

PT: Você era popular com os torcedores durante as partidas em casa. Você poderia comentar sobre sua memória favorita de jogar na Nova Zelândia?

FB: Eu cheguei a jogar para os Turbos quando foi promovido à primeira divisão depois de muito tempo jogando na segunda divisão. As pessoas não esperavam muito de nós e tivemos um período de três anos para provar para a Nova Zelândia que nós éramos bons o suficiente para competir nesse nível e que nós merecíamos isso. Após os três anos que eu joguei para Manawatu nós fomos confirmados na primeira divisão.

Eu acho que a melhor lembrança que eu tenho foi fazer parte desse processo e claro, marquei alguns bons tries e eu realmente gostei disso. As pessoas me trataram muito bem e os jogadores e treinadores foram incríveis comigo. Fiz uma visita no ano passado para assistir ao casamento de um dos meus companheiros de equipe, Hayden Triggs.

PT: Manawatu (Palmerston North City) é o local para a partida da Argentina x Geórgia na Copa do Mundo de 2011. O que os Pumas podem esperar dos torcedores?

FB: Eles podem esperar muito entusiasmo. Eu acho que o povo ficará muito feliz por acolher um jogo do RWC. eu sei que eles estão organizando um desfile sul-americano e um festival para esse fim de semana na praça. Por isso vai ser muito divertido em todos os lugares.

PT: O senhor poderia comentar sobre os Pumas entrando o ano da Copa do Mundo - há algum jogador para prestarmos atenção?

FB: Eu acho que eles estão lutando um pouco para encontrar a equipe e a estrutura para competir no nível mais alto. Eles têm algumas lesões no momento, mas se eles puderem contar com seus melhores jogadores, estarei bastante confiante de que podem ter uma boa Copa do Mundo. Claro que não será fácil combinar o que eles fizeram na França (Mundial de 2007), mas eles têm grandes jogadores e ainda há a paixão argentina, e como o mundo sabe, você nunca sabe o que os Pumas podem fazer. Boa defesa, o jogo forte com fowards e um grande coração estão sempre no menu. Se eles puderem adicionar um pouco de boa estrutura com os backs vai ser uma grande equipe.

Bons jogadores para se estar atento: é claro que Felipe Contepomi, Martin Juan Hernández e Patrício Albacete e alguns jogadores mais jovens, como Martín Rodriguez Gurruchaga e Horacio Agulla.

PT: Você acha que a Argentina pode ser sede da Copa do Mundo de Rugby de 2023?

FB: Eu adoraria, mas para ser honesto eu não vejo a Argentina pronta nesta fase para sediar um evento tão grande com os padrões necessários.

PT: Se a UAR pleitear a candidatura para sediar a Copa do Mundo de Rugby 2023, o que a Argentina precisa fazer para se preparar e cumprir a normas?

FB: A primeira coisa que devemos fazer é desenvolver uma estrutura profissional, como uma União, que precisa de muito dinheiro e que não temos agora. Algo que deviam ter em mente é que o rugby não é tão popular na Argentina, então há muito o que fazer.

Apesar de não estar convencido da capacidade de um mundial de Rugby ser organizado na Argentina, Francisco Bosch, gosta da ideia. Sua crítica é altamente construtiva, como claramente a UAR precisa ter alguma forma de rugby profissional no país antes que ele poder se oferecer para sediar uma Copa do Mundo de Rugby. No entanto, a Austrália foi o sede em 2003, sem qualquer rugby nacional profissional em tudo. Argentina poderia ir pelo mesmo caminho entrando em Super Rugby, que é uma ação que, uma vez que a Argentina vai entrar o Três Nações em 2012.

16 de jan. de 2011

Scrum-half

Posição termômetro da equipe, 90 % do jogo passa em suas mãos, liderança, atitude, técnica, pressão e finalização são as marcas registradas desse jogador, liderar os forwards, servir com qualidade para a linha, negociar com seu oitavo e com seu abertura qual a melhor opção do momento, ao mesmo tempo atacar e incomodar o adversário, fazer coberturas em qualquer posição do campo, pressionar defensivamente.

Requisitos Básicos:

- passes rápidos para ambos os lados;
- conhecimento tático;
- ser capaz de chutar bem, com ambos os pés;
- liderança;
- pressão defensiva;
- ataque.

Características Gerais:

Principal: deve ser capaz de fazer tudo em velocidade;
Bom rompedor – força/contato/mudança de direção na ruptura;
Secundário: defesa;
Jogador de pressão: é o mais próximo dos forwards e do adversário;
Capaz de passar bem para os dois lados;
Quando a bola estiver no chão, passar sem levanta-la;
Chutar com ambos os pés;
Jogar com os forwards quando a linha estiver sob pressão, romper ou chutar atrás dos forwards adversários;
Defender o lado cego nos rucks e volantes;
Construtor de espaços para finalização tanto da linha quanto dos forwards.

11 de jan. de 2011

9 de jan. de 2011

Abertura

Cérebro da equipe, a confiança de empregar as estratégias e táticas do treinador partem do abertura ; elegância, atitude, postura, inteligência são alguns dos elementos que compõem a posição, técnica refinada, defesa confiável e contundente, velocidade nos primeiros 10 metros são fundamentos indispensáveis , liderança e entrosamento perfeito com scrum-half são as chaves do bom abertura.

Requisitos Básicos:

- distribuir o jogo rápida e precisamente para os dois lados ;
- deve ser um chutador confiável, com ambos os pés , em ataque e defesa ;
- necessariamente não corra de lado no campo.

Lembrete: o scrum-half e o abertura devem ter confiança total um no outro.

Características Gerais:

principal: bom julgamento da situação, pensamento rápido e ágil;
secundário: boa defesa;
julgar: lado aberto ou fechado, romper ou passar, chutar (para onde), jogar com os forwards ou com a linha;
habilidade para drop e chutes parados;
jogador mais rápido do time nos primeiros 10 metros;
trazer a linha rapidamente para a defesa;
habilidade excepcional com as mãos.

8 de jan. de 2011

Pipo

Idade: 23
Altura: 1,84 m
Peso: 67 kg
Posição: Ponta/Full-back

Como conheceu o esporte?
Conheci através do nosso técnico/fundador/presidente/etc Paul. Assim que ele se mudou para o Brasil, não aguentou ficar sem jogar rugby. Eu já era amigo do cunhado dele, o Henrique, e quando o Paul decidiu armar um joguinho básico no campo de areia, o Henrique me chamou e foi aí que tudo começou.

Por que decidiu praticá-lo?
Decidi praticar pois gostei de cara do esporte. Não sendo um jogador de muita força, o que mais me interessou foram as momentos de correr com a bola.

Como entrou para o time?
O Paul sempre quis montar um time e ele sempre me falava a respeito, mas nunca aconteceu de reunir um número bom de dispostas a praticar rugby. Mas desde o o momento que o Paul expressou a vontade de formar um time, eu já havia demonstrado minha vontade de participar. Assim que deu certo, já estava lá.

Para você, o que é ser um Diablo?
Apesar de ter me afastado um pouco do time devido à faculdade, pois estava no último ano, sempre gostei do ambiente e do clima dos treinos e jogos. Acho que a amizade que todos têm, dentro e fora do campo, é que faz com que todos queiram ser um Diablo.

Jogador favorito?
Bom, apesar de nunca tê-lo visto atuar, meu jogador favorito é Jonah Lomu.

2 de jan. de 2011

Início da temporada 2011 dos Diablos Rugby

E a temporada vai começar no próximo domingo, dia 09 de janeiro, às 15:30 no campo da FEAC (Rua Goiânia, JD. Brasilândia).

Então todos presentes lá!



Centros

Os centros modernos desempenham uma função importantíssima na equipe, qual seja, o primeiro combate efetivo da linha, defensivamente podem fazer a diferença nas retomadas de posse de bola através de velocidade e contundência, além disso, o 1º centro pode funcionar também como um 2º abertura , distribuindo e armando jogadas, mas principalmente nos jogo de chutes. Já o 2º centro representa a força ofensiva e defensiva, atuando também como um definidor de jogadas.

O biótipo do centro se equivale ao de um 3ª linha, ágil, forte, técnico, contundente e finalizador, a meu ver representam a estabilidade da equipe aliada à qualidade, atuam numa faixa de campo muito extensa, potência física aliada a visão periférica são fundamentos para os centros. Cabe salientar que os critérios aqui definidos não são absolutos, ou seja, servem como agregadores aos conhecimentos já adquiridos pelos treinadores. Ao longo dos anos desenvolvi uma maneira própria de analisar o jogador e acredito ser esta uma boa ferramenta de auxílio, principalmente aos novos clubes, jogadores e categorias de base.

Requisitos Básicos:

- jogador posicional excelente;
- tackleador confiável;
- jogador que endireita a linha;
- um centro tem que ter velocidade;
- um centro de que ter força;
- entendimento entre os dois deve ser excelente.

Características Gerais:

principal: agilidade e velocidade. Potente em corrida, bom side-step e bom chute curto;
secundário: boa defesa, transformar defesa em ataque;
procurar o lado de dentro do atacante quando em defesa;
o melhor defensor e mais habilidoso como 1º centro;
endireitar a linha (especialmente o 1º centro) é fundamental;
ligação entre o abertura e o ponta;
um centro deve ser capaz de romper a defesa.