26 de dez. de 2010

Pontas

Ponta é o finalizador. Velocidade, drible, habilidade, visão são alguns dos ingredientes imprescindíveis, mas acima de tudo a atitude de marcar, não importa qual a forma, tem que marcar pontos, talvez seja o mais individual (se for possível usar esse termo) dentro de uma equipe de rugby, sua obrigação primeira é marcar tries, é evidente que o rugby exige defesa, posicionamento, coberturas, atributos importantes para o ponta, mas finalização é sua primeira e maior tarefa em campo.

Cabe salientar que os critérios aqui definidos não são absolutos, ou seja, servem como agregadores aos conhecimentos já adquiridos pelos treinadores, ao longo dos anos desenvolvi uma maneira própria de analisar o jogador e acredito ser esta uma boa ferramenta de auxílio, principalmente aos novos clubes, jogadores e categorias de base.

Requisitos Básicos:

- velocistas;
- exímios finalizadores;
- chutador confiável , inclusive drop;
- tem que ter o faro de try.

Características Gerais:

principal: agilidade e velocidade com a bola;
secundário: chute, defesa e cobertura em defesa;
deve ter uma arma no ataque: velocidade, agilidade, side-step, força, tamanho etc;
o mais veloz deve jogar do lado esquerdo;
bom entendimento com o fullback;
passar a bola com os pés;
não morrer com a bola;
seguir todos os chutes;
não ter medo.

19 de dez. de 2010

Fullback

Comunicação e segurança, aliadas a antecipação das jogadas, tranqüilidade, categoria, estilo, coragem e determinação caracterizam o bom fullback. Uma posição especial, para jogadores também especiais, boa parte do jogo completa as posições em que o time precisa no momento, você o vê cobrindo e jogando como scrum-half (passe), outras vezes como abertura (chutes ou jogadas ensaiadas), muitas vezes atacando como ponta (velocidade), tudo isso sem descuidar do fundo do campo, noção e visão tática são fundamentos determinantes para um grande fullback.

Cabe salientar que os critérios aqui definidos não são absolutos, ou seja, servem como agregadores aos conhecimentos já adquiridos pelos treinadores, ao longo dos anos desenvolvi uma maneira própria de analisar o jogador e acredito ser esta uma boa ferramenta de auxílio, principalmente aos novos clubes, jogadores e categorias de base.

Requisitos Básicos:

- deve ser um jogador posicional confiável;
- chutar bem com ambos os pés;
- um defensor incansável, que jamais se entrega;
- ser capaz de atacar, sabendo:
- quando e onde entrar na linha;
- quando e de onde lançar um contra-ataque.

Características Gerais:

· ação: jogar ou deixar jogar (passar, chutar);
· agilidade, velocidade, força, desses três, um deve ser excelente, os outros acima da média;
· jogo posicional, tackle, chute (ambos os pés), contra-ataque;
· bom entendimento com os pontas (contra-ataque e defesa);
· bom julgamento sobre quando entrar na linha;
· grande habilidade para dropar;
· não ter medo;
· comunicação.

11 de dez. de 2010

Falando de Rugby: Paul Tait

Saiba mais sobre o neozelandês que mais contribui no desenvolvimento do rugby do interior paulista!

Radicado no Brasil, o neozelandês Paul Tait é uma figura atuante no rugby brasileiro. Paul é famoso por seus artigos e ideias no Rugby Mania e no antigo Rugby Magazine, e hoje desenvolve um grande trabalho em Franca, com o Diablos, novo clube da cidade. Paul abrilhanta nosso rugby a cada dia, e nos concedeu esta fantástica entrevista, rica em histórias e ideias. Desfrute!

Nome: Paul Tait
Apelido no rugby: no Brasil não sei, mas na escola era Tug.
Idade: 29
Nacionalidade: Neozelandês
Clube atual: Diablos Franca, Patrocínio Paulista - SP
Clubes onde atuou: New Brighton, South New Brighton School, St Andrews College e Linwood Rugby League (todos de Christchurch)


1 - Com quantos anos começou a jogar rugby? Quando o rugby passou a ser parte de sua vida?

Comecei jogar com nove anos em 1991, na escola todo dia na hora de almoço, mas no ano a seguir comecei a jogar por o clube de rugby league, o Linwood em Christchurch. Joguei lá por um ano e meio e depois parei de jogar rugby league e comecei jogar rugby union mesmo. Gostei de jogar league, mas realmente sempre achei que rugby union é melhor. Mesmo assim, tive um grande ano de rugby league em 1993 por Linwood. O treinador começou comigo jogando de fullback. O time começou ruim, muito ruim mesmo. Os primeiros jogos eram só de defesa para mim. Eu tinha que aguardar porque muitas vezes nossa linha de defesa foi quebrada e assim o fullback ia lá para ser o salva-vidas. Depois de 6 jogos mais ou menos o treinador me colocou de abertura de league (camisa 6, que se chama five eighth) e foi muito bom. Gostei demais. Marquei tries e criei tries para nossos backs. Realmente aquele ano foi ótimo, mas meu amigo do clube de New Brighton me chamou para jogar no time dele. Meu pai nunca gostou de rugby league, então no final acabei trocando. Deu certo mas não foi tão legal entrar no fim do campeonato. Joguei de ponta só, e no ano a seguir o treinador quis que eu continuasse jogando de ponta. Bem, aceitei, mas tudo se complicou quando falei para um jogador que gosto de esquiar. Nas férias de Julho (uma semana) fui esquiar por uma semana inteira, o que é 100% normal, mas algumas pessoas não gostaram, e um me disse que isso não estava certo. No final, eu tive de escolher, e escolhi esquiar, porque eu já tinha um par de esquis, que eram caros.

Mesmo assim, continuei a jogar por uma escola no campeonato escolar. Foi legal porque só joguei com amigos. Por outro lado, o clube foi baseado de 8 escolas na área. Comecei a jogar de primeiro centro, mas nosso hooker se lesionou, e lembro bem que o treinador do time da escola falou que eu ia jogar de hooker. Foi uma novidade para mim, mas gostei muito. Realmente, joguei de centro, e de hooker só nos laterais e scrums. Nunca entrei em rucks. Em 1995, comecei o colegial (lá são 5 anos) e não entrei no time de rugby porque eu estava lesionado com um polegar quebrado quando o time foi escolhido. Assim fiquei fora do time por um ano inteiro, mas usei o tempo para practicar meu outro esporte - esqui. Realmente eu esquiei muito. Quase todo fim de semana nos anos de 1995-2001. Assim, foi dificil entrar num time de rugby.

Mesmo assim, entrei no time em 1997 para realmente jogar, e joguei, mas não com 100%, porque estava esquiando muito, e também quebrei minha mão num treino antes de comecar o campeonato. Daquele time teve um jogador que hoje é um professional, que joga pelos Highlanders no Super Rugby - Chris King ('Mule'), que joga de pilar. O time foi a seleção de sub 16 anos. Mule saiu para jogar de titular no primeiro XV da escola. Foi muito legal porque ele tinha 2 anos a menos do que todos os outros titulares. O sub 16 teve um grande tempero. Eu joguei mais de ponta, mas um pouco também de fullback. Joguei de Maio a Agosto normalmente, mas depois não joguei muito porque eu tive um accidente de esqui quando um jovem irresponsavel não olhou e foi de frente pra mim. O resultado foi que eu caí com força no neve, escorregueii e saiu sangue do meu nariz e rosto. Não foi bonito.

Rugby sempre foi parte da minha vida, mas tudo mudou depois do mundial de 1999. Cresci assistindo os jogos sempre. Cada ano fui para assistir vários jogos de Canterbury e também jogos do All Blacks. Lembro bem de jogos como All Blacks x Lions, em 1993, e All Blacks vs França em 1994. Gostei muito e torcei pelos All Blacks. Mas tudo mudou durante o Copa de 1999, quando vi a paixão da Argentina e o successo deles contra Samoa, Japão e Irlanda. Fiquei impressionado. Nunca vi nada assim. Jogadores jogando literalmente com tudo e chorando no final quando derrotaram a Irlanda, e de novo chorando de tristeza depois de perder as Quartas-de-Final para a França. Uma semana depois, os All Blacks foram eliminados da Copa depois de perder para a França, e eles perderam sem graça. Depois do jogo o capitão não tinha nada a falar. Não quis jogar na Final de Bronze e não deu o respeito para França, que totalmente destruiu os All Blacks no segundo tempo. Assim, comecei a torcer para os All Blacks e Argentina ao mesmo tempo. Quando a Argentina jogou no Estádio do River Plate contra a Nova Zelândia, em 2001, eu realmente parei de torcer para os All Blacks. Eu estava no penúltimo ano de faculdade e estava estudando espanhol e preparando uma viagem para América do Sul por o proximo ano.

2 - Como se preparava para cada partida?

Gosto de chegar bem antes da hora para ter o captains run e depois o team talk. Na Nova Zelândia sempre foi assim, mas no Brasil a maioria não está acostumado. Acho muito importante conversar como todo mundo antes do jogo.

3 - Poderia nos contar algo sobre um momento memorável como jogador de rugby?

Sim, jogando em 1997, contra o melhor time de Christchurch, o Christchurch Boys High School. Muitos jogadores de lá vão jogar para os All Blacks. Por exemplo, Andrew Mehtens, Aaron Mauger e Dan Carter. Jogamos em casa e eu estava jogando de ponta. Antes do jogo nosso treinador falou que eles iriam correr muito com os backs atacando os centros e pontas. Realmente, foi exatamente isso. Fiquei quase sem a bola no jogo. Talvez toquei na bola umas 5 vezes. Joguei a partida inteira na defesa, mas não deixei nenhum try passar. Meu time marcou pontos, mas estava perdendo por 3 x 5 pontos durante o jogo inteiro. Num momento do jogo, um centro deles correu com a bola por 30-40 metros e deixou 3 jogadores do meu time para trás - todos backs. Assim fui com a velocidade máxima para pará-lo, e peguei e tackleei ele mesmo. Levantei na hora para formar um ruck e ganhamos um penal. Foi a 15 de nossa linha de try. Depois teve uma festa na casa de um amigo, e quando cheguei fui recebido como herói só por causa do tackle. Foi uma lembrança boa.

4 - Como conciliar o rugby com a vida profissional? O rugby a influenciou de alguma forma?


Rugby toma muito tempo da minha vida. Criei um time de rugby no fim do ano passado e estou responsavel por o time. Sempre tem muito a fazer. Trabalho como professor e os alunos sabem que eu gosto de rugby e eles me perguntam coisas. Um jogador de rugby sabe como preparar. Sem treino um time perde por muitos pontos e não tem unidade no campo. Treinadores me ajudaram muito assim e eu gosto de pensar que eu trabalho com uma ética boa.

5 - Qual sua visão sobre o presente e o futuro do rugby brasileiro?

Rugby no Brasil esta cada vez mais forte. Sempre são novos jogadores querendo jogar no meu time (Diablos Franca), sempre há novos clubes no país e o esporte sempre é mais conhecido. Não tenho nenhuma dúvida que o esporte vai crescer sem parar. Há grandes jogadores no Brasil. Já joguei contra bons jogadores este ano. O que falta é a compreensão das leis do esporte. Muitos jogadores e times em geral não sabem as leis certo, principalmente como entrar e o que fazer nos rucks. Por exemplo, muitos entram pelo lado sem parar e mergulham. Eles fazem sem sabendo que estão errados. O desafio para Brasil é ter treinadores para ajudar.

São 2 coisas que vão ajudar o rugby a ser um esporte enorme neste país - 1. Argentina. Sem dúvida a seleção 2. - televisão. Com mais jogos passando o perfil do esporte vai continuar a crescer. Realmente, a Argentina é a coisa mais importante que aconteceu no rugby desde que o mundial começou em 1987. No momento que Argentina eliminou a Irlanda na Copa de 1999 foi incrível. Uma potência histórica eliminada por um time da América do Sul? Mesmo? O futuro do rugby no Brasil depende muito dos Pumas. Com o Três Nações abrindo as portas para Argentina finalmente vai ter um campeonato anual para eles, e isso vai fazer muito bem para rugby no Brasil. Cada ano vai ter os All Blacks, Springboks e Wallabies jogando na Argentina - nossos vizinhos.

O Brasil precisa de mais jogos internacionais. Ninguém viaja para America do Sul para jogar - é um fato. Uruguai foi para a Copa de 1999 e 2003, mas nunca recebe giras. Brasil deveria receber 3 ou 4 jogos por ano, e também jogar 3 ou 4 fora. A CONSUR precisa ter o Sul Americano igual o Asian Five Nations ou European Nations Cup. Gosto de contribuir com ideias como estas no Rugby Mania e no meu blog - www.rugbyworldcup-argentina2023.blogspot.com.

30 de nov. de 2010

I Aniversário Diablos

Diabólicos,

Hoje a AARF Diablos Rugby completa seu primeiro ano de atividades. Entre amistosos e jogos oficiais, idas e vindas de jogadores, o saldo até aqui é o seguinte:

8 jogos
1 vitória
7 derrotas

Mas esses são apenas números, e o Rugby não se baseia apenas neles.

Obrigado a todos os jogadores que se esforçaram 110%, tanto dentro como fora de campo para fazer os Diablos crescerem.

Obrigado a todos os jogadores, que deixaram de ser apenas os jogadores dos Diablos, avançaram a linha e já se tornaram parte da família.

Obrigado a todos os jogadores pelas brincadeiras, pelas viagens, pelos risos, pelos choros, pelas cervejas, pelos scrums, pelos lineouts, pelos tries.

Obrigado aos familiares, torcedores e colaboradores pelo apoio durante esse difícil primeiro ano.

Parabéns ao meu clube de coração. Que venham mais aniversários com muita força, dedicação, união e vontade de crescer nesse esporte que escolhemos amar.

5 de nov. de 2010

Paul Tait entrevista...

... Fernando Portugal, o melhor jogador de rugby brasileiro.

1. Quando voce começou jogar rugby?
Comecei a jogar rugby como a maioria das pessoas da minha época, convidado por um amigo. Sem nem saber o que era, sem nunca ter visto um jogo, ou ouvido falar algo sobre esse esporte, fui treinar. Demorei a entender do que se tratava. Treinávamos fundamentos isolados, mas eu não fazia idéia de como tudo aquilo seria usado dentro de um jogo. Mas, como sempre gostei de esportes e de certa forma sempre me destaquei, tive um pouco de facilidade em executar os movimentos do jogo. Logo chamei a atenção dos treinadores. Entretanto, somente no meu primeiro jogo pude entender e sentir a força deste esporte. Me apaixonei por tudo. A viagem para o jogo, a amizade e a cumplicidade das pessoas que jogavam um esporte que pouquíssimas pessoas conheciam, o ambiente de companheirismo, mesmo entre os adversários e, principalmente, o jogo própriamente dito. Nunca mais parei.

2. Você já jogou rugby e viveu na Itália. Como foi para um Brasileiro jogar ?

Foi um pouco difícil, desde a decisão de encarar verdadeiramente o desafio, até conquistar o espaço que havia ido buscar. É uma história bacana. Decidimos eu e o Erick (Putim), ir até a Itália e tentar jogar rugby profissionalmente. Eu não tinha dinheiro para a passagem, mesmo assim fui até a agência e reservei uma data. Quando chegou o dia de pagar fiquei sem saber o que fazer e comentei com alguns amigos, que eram também meus alunos. Eu era treinador do time da Universidade de Direito a USP, o Rugby XI. Horas depois um deles me liga e diz que o time havia feito uma "vaquinha" e me deram o dinheiro pra pagar a passagem. Enfim chegamos à Itália. Saíamos batendo nas portas dos clubes que encontrávamos pela internet. No primeiro clube, o Colleferro Rugby, ouvimos do treinador a seguinte frase: "não conheço vocês, mas conheço o nível do rugby do Brasil. Vocês não vão conseguir!" Mesmo assim nos deixou treinar com a equipe e quatro treinos depois veio conversar conosco dizendo que havia gostado muito do nosso jogo, mas que naquele clube não poderíamos ser inscritos, pois eles jogavam na Série B, que não tinha vagas para extra comunitários. Resolvemos procurar outro time, que fosse da Série A, onde podiam ser inscritos 2 extra comunitários por equipe. Há 20 km de Colleferro, em uma cidade chamada Segni, havia um time que jogava na Série A, série de ascensão para a Top 10, que era a primeira divisão do campeonato italiano.

Chegamos lá e fomos recebidos mais uma vez com uma frase desanimadora: “Na série A italiana, sendo brasileiros, vocês só jogam se forem fenômenos”. Um pouco apreensivos e gostando muito da estrutura que víamos, com jogadores fazendo massagens antes dos treinos, um campo maravilhosamente verde, um bom vestiário, tudo aquilo que nunca havíamos encontrado nos clubes do Brasil. Mas aceitamos mais uma vez o desafio e conseguimos convencê-los a nos contratar. O Erick teve a infelicidade de quebrar a clavícula em um jogo amistoso antes de começar o campeonato e acabou indo embora para o Brasil. Eu consegui ser inscrito na Federação Italiana e joguei todos os jogos do campeonato. Encontrei muita dificuldade. Não sabia falar o idioma e a comunicação dentro de campo ficava bem limitada. O clima também foi algo bastante difícil de me adaptar, jogávamos e treinávamos debaixo de neve. As dores dos impactos eram ainda maiores. Mas deu tudo muito certo. O mais pesado foi ter que trabalhar de pedreiro todos os dias da semana, das 07:00 às 16:30 pra depois ir pro treino. O clube me arrumou uma casa com despesas pagas, mas não me pagava um salário. Foi um ano difícil, mas superei “alla grande” e nenhum desafio mais me mete medo. No ano seguinte solicitei ao presidente do clube, que me desse melhores condições, era difícil ter que provar que era capaz de jogar rugby, mesmo sendo brasileiro, e ainda ter que trabalhar como pedreiro pra me sustentar. O presidente, que havia gostado do meu trabalho e comportamento, ofereceu-me uma casa melhor, com refeições e despesas pagas, um carro e um salário. Foi um ano muito melhor esportivamente. Apesar de um pequeno clube, de uma cidade de 8 mil habitantes, fizemos bons jogos. Terminamos em sexto do campeonato, mas ganhamos de times como Piaccenza Termoraggi, que na ocasião estava em primeiro lugar no campeonato e possui um elenco inteiramente profissional, diferente do nosso, que era em sua maioria de semi-profissionais. Nesta ocasião virei notícia no Gazeta Dello Sport, principal jornal esportivo do país. Um brasileiro jogando rugby na Itália e se destacando era motivo de comentários.

Dois excelentes anos que ficarão eternamente na minha memória.

Era só pra contar a história, vou escrever algo mais resumido..... ehehehe Joguei por duas temporadas na Série A do campeonato italiano, que era a série de ascensão à Top 10. Foi uma experiência incrível. Tive muita dificuldade com o idioma no começo. A comunicação dentro de campo era bem limitada. O clima também é bem diferente do que estava acostumado no Brasil. Jogávamos e treinávamos debaixo de neve, o que deixava as pancadas ainda mais doloridas. Mas consegui me adaptar muito bem, logo já falava o idioma e o frio já não me metia mais medo. Tive a oportunidade de jogar com jogadores do mundo inteiro e isso engrandece demais a experiência. Como é um campeonato profissional jogadores do mundo todo tentam ser contratados. Joguei com neozelandeses, sulafricanos, ingleses, argentinos, romenos, italianos, entre outros. Muitos deles de um nível técnico e físico elevadíssimo. Muitos utilizavam esse campeonato como a porta de entrada para a europa, por exemplo até o Tana Umaga já jogou na Itália e, isso deixa o campeonato muito duro e disputado. Realmente uma experiência maravilhosa. Faria tudo de novo.

3. Rugby no Brasil está crescendo muito com mais times e mais jogadores cada ano mas você acha que o nivél dos times está melhorando?
O nível do jogo melhorou muito nos últimos anos. As informações sobre o rugby estão cada vez mais fáceis de serem encontradas, tanto pela internet, quanto em jogos, que as vezes são transmitidos pela televisão. Mas isso não é o suficiente. Dentro cenário internacional competitivo ainda temos um nível de rugby muito baixo. A CBRu, com a sua nova diretoria, vem trabalhando muito na formação de profissionais capazes de ensinar rugby com qualidade e segurança. Mas o crescimento do rugby no Brasil está sendo tão grande, que essa tarefa é muito dificil. Acabamos formando muitos times, mas sem muita qualidade e com níveis um pouco baixos. No entanto esse é só o começo. Possuimos muitos jogadores talentosos e será inevitável ter o Brasil entre as potências mundiais do rugby. É questão de tempo.

4. O que foi seu melhor momento de jogar para Brasil até hoje?
Tive alguns bons momentos jogando pelo Brasil, mas posso citar quatro como sendo os melhores. Dois pela seleção de XV e dois pela seleção de seven. Nem todos terminaram em vitória, mas no rugby algumas derrotas têm o mesmo valor. Em 2002, enquanto disputávamos as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2003, fizemos um jogo em Trinidad e Tobago e os vencemos por 11 a 10. Era o nosso bixo papão da época, pois havíamos perdido por 45 a 3 no último confronto. Em 2008, depois de 19 anos, o Brasil voltou a vencer o Paraguai. Desses 19 anos eu havia jogado pelo menos 9 anos. A vitória em 2008, depois te tanta doação, treino e sacrifícios, lavou nosso alma. Em 2004, estávamos disputando a eliminatória para a Copa do Mundo de Sevens de 2005. Fomos para o Chile e conseguimos vencer aquela seleção pela primeira vez na história do rugby Brasileiro. Conseguimos essa proesa em um momento importantíssimo, pois valia vaga pro Mundial de Hong-Kong e ainda por cima na casa deles. Uma sensação indescritível. Em 2010, no Sulamericano de Sevens em Mar Del Plata, fizemos um jogo histórico com a Seleção Argentina. Jogamos com os jogadores que estamos acostumados a ver pela TV nas Etapas do IRB Seven Series. Jogamos de igual pra igual. Perdemos o primeiro tempo por 7 a 0 e vencemos o segundo tempo por 7 a 5. O placar final foi 12 a 7 para os Pumas. O menor placar da história desse confronto. Mas o mais legal foi ter vencido o segundo tempo, que era bem nessa etapa que os placares se alargavam.

5. Você acha que a Argentina pode ser sede da Copa do Mundo de Rugby de 2023?
O rugby na Argentina é vivido como em pouco lugares no Mundo. É de se encher os olhos o que nossos "hermanos" conseguiram fazer com esse esporte. Cresceram absurdamente e de maneira amadora. Fiz uma visita n começo desse ano a clubes como Alumni e SIC e é impressionante. O SIC possui cerca de 1200 jogadores inscritos com idades abaixo de 14 anos. Não só acho que possa ser sede de uma Copa do Mundo, como deve. O mundo do rugby, ao qual os argentinos contribuem absurdamente com o crescimento, tendo jogadores em quase todos os principais campeonatos do mundo, deve retribuir esse trabalho contemplando-os com um mundial. E nós tiraremos uma casquinha, já que estamos tão perto. Quem sabe alguns jogos não são feitos no Brasil???????


6. Voce acha que que o sucesso da seleção Argentino (Os Pumas) está influenciado rugby no Brasil?
Durante muito tempo não quisemos reconhecer a força da Argentina no cenário mundial do rugby. Não fizemos muitos intercâmbios com esse país, mesmo estando tão pertos. Talvez a rivalidade entre as duas nações, como por exemplo no futebol, tenha contribuido para esse afastamento. Mas hoje tenho muita tranquilidade em dizer que nos orgulhamos das conquistas dos Pumas e por eles representarem tão bem a América do Sul no cenário mundial desse esporte. E já começamos a estreitar os laços com esse país para obter mais conhecimento sobre o jogo.

7. Se o mundial de 2023 seria na Argentina em 2023 voce acha que Brasil pode chegar no nivél de Uruguai atualmente e assim tem grandes chances de clasificar?
Não tenho a menor dúvida. Como disse no início, isso é questão de tempo e é inevitável. O rugby está crescendo absurdamente no Brasil. Estamos trabalhando muito para que este crescimento seja organizado, duradouro e com qualidade. Em breve teremos condições de enfrentar as grandes potências do mundo. O Brasil merece e deve ser representativo no rugby. Um país continental, que é referência em tantos esportes, não pode ficar de fora deste esporte tão maravilhoso. Acredito muito nisso.

25 de out. de 2010

Diablos vs Jaguariúna

Teve sol. Teve chuva. Teve duas equipes, num jogo aberto e franco, buscando a vitória. E teve erros de arbitragem. Muitos erros.

Foi um jogo confuso, sem ritmo, graças a falta de experiência dos jogadores de ambos os times que apitaram o jogo (cada tempo foi arbitrado por um jogador de cada equipe, que como não tinham muita experiência, cometeram vários erros). Mesmo assim, a equipe dos Diablos não jogou tudo aquilo que poderia jogar. foi um jogo para esquecer.

Os Diablos começaram na frente, com um drop do abertura Paul Tait, mas não se manteve na frente por muito tempo. Logo a equipe dos Jaguares conseguiram marcar um try e viraram a partida.
No segundo tempo, a equipe visitante conseguiu se manter na frente até o apito final do árbitro. Resultado? 8 x 12 para a equipe de Jaguariúna.

Sobre a arbitragem, é a segunda vez que a equipe dos Diablos sofre esse problema. No jogo da primeira fase do CPI, em Catanduva, a arbitragem também não compareceu.
Se é assim que pretende-se popularizar o Rugby, a LIPAR falha. Falha ao não dar o apoio necessário as equipes.
Falha ao não respeitar as equipes.
E foi isso. No mínimo, falta de respeito as duas equipes que se prepararam, falta de respeito a equipe de Jaguariúna que viajou cerca de cinco horas para participar da partida.

Os Diablos gastaram com médico, tinta para pintar as linhas do campo e com o terceiro tempo. O mínimo que se esperava era que a arbitragem comparecesse ao campo de jogo.

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Mas como nem tudo é decepção, no terceiro tempo alguns jogadores foram premiados. As categorias foram:

- Melhor Try: o ponta Weslley, que marcou o primeiro Try da história da equipe
- Melhor Tackle: do asa Vinicius
- Melhor Novato: o ponta Samuel
- Melhor Foward: o hooker Danilo
- Melhor Back: o centro Eduardo
- Melhor jogador: o segunda linha André

Parabéns a todos eles.

18 de out. de 2010

Convite - Casamento Fera e Rafaella

Senhores, como vocês já sabem, o Fera vai casar. A cerimônia será realizada no próximo dia 23 de outubro, as 17:00, lá na Igreja Nossa Senhora da Guia, que fica na Avenida João Batista de Paula e Silva, Recanto Elimar.

São os desejos de toda a Família Diablos para que vocês, pombinhos, tenham uma vida feliz, duradoura e com muita harmonia, sem tackles e com muitos tries.

1 de out. de 2010

Jorge Rivera "Hooker"

Idade: 32 anos
Altura: 1,76m
Peso: 100 kg
Posição: Hooker

Como conheceu o esporte? Através do meu amigo Paul Tait.

Por que decidiu praticá-lo? Porque tem que ter raça, e não teatro.

Como entrou para o time? Convite do fundador.

Jogador preferido? Jonah Lomu (All Blacks).

Para você, o que é ser um Diablo? É ter a certeza de que em qualquer lugar, pode-se demonstrar ter força máxima sem deixar de ser um perfeito cavalheiro. Certeza de se ter muitos irmãos e que quando um é derrubado, 14 correrão em seu apoio. Não reparar nas próprias feridas e se levantar rápido, pois alguém mais está sendo ferido e devemos ajudar mesmo com o coração e os pulmões explodindo. É passar frio e calor com o prazer de estar formando um grupo de pessoas que se destacam individualmente e em grupo. Isso é ser um Diablo.

27 de set. de 2010

Diablos vs Locomotiva Rugby

Um jogo nervoso, brigado, com dois tempos distintos, e com direito à troféu no final. Esse seria o resumo perfeito para o jogo de ontem, realizado entre os Diablos e o Locomotiva Rugby de Araraquara, válido pela primeira rodada da Taça de Bronze.

No primeiro tempo, os jogadores dos Diablos foram praticamente perfeitos, conseguindo manter a posse da bola nos rucks, ganhando os scrums, acuando a equipe adversária no campo de ataque. O domínio era tanto que a equipe conseguiu converter uma penalidade e um try.

Mas o jogo mudou no final do primeiro tempo, onde numa jogada fortuita, a equipe de Araraquara conseguiu, na única chance que teve, converter um try. Resultado parcial, 8 x 7 para os Diablos.

No segundo tempo, a equipe de Franca não voltou para o jogo, enquanto que o Locomotiva Rugby, aproveitando a maior experiência, conseguiu conter o ímpeto dos Diablos, dominando o jogo e conseguindo marcar 3 tries, virando a partida para 26 x 8, conquistando a taça Gabriel Malone.

Fica a lição. A falta de concentração e de preparo físico foi essencial para a derrota dos Diablos. Se tivessem mantido o padrão do primeiro tempo, a vitória, com certeza, ficaria com a equipe francana.

23 de set. de 2010

Nathan Gimenes

Idade: 20 anos
Altura: 1,69m
Peso: 65 kg
Posição: Scrum half

Como conheceu o esporte? Por um amigo e por jogos na televisão.

Por que decidiu praticá-lo? Achei interessante e diferente. Gostei muito pois é um esporte que precisa da união dos outros jogadores.

Como entrou para o time? Através do Vinicius Taveira, que um dia me falou para ir treinar. Como só conhecia através da televisão, resolvi ver como era e estou até hoje jogando.

Jogador preferido? Daniel Carter

Para você, o que é ser um Diablo? Ser um Diablo é ter comprometimento com todos. É amizade, é união. è a segunda família. Me sinto honrado em poder jogar no time dos Diablos.

Arthur "Mamute"

Idade: 19 anos
Altura: 1,91m
Peso: 95 kg
Posição: Segunda linha

Como conheceu o esporte? Através de amigos que me chamaram para praticar.

Por que decidiu praticá-lo? Sou um amante dos esportes e o Rugby é um esporte muito completo, complexo e interessante. Portanto decidi fazer uma tentativa.

Como entrou para o time? Fui convidado por jogadores dos Diablos para jogar e percebi que ali era muito mais que um time!

Jogador preferido? Jonah Lomu

Para você, o que é ser um Diablo? Ser Diablo é ser parte de uma família. É proteger seu irmão e lutar para que todos triunfem.

20 de set. de 2010

Diablos vs Marília Rugby

Era um simples jogo amistoso. Para os Diablos, uma chance de ganhar conjunto para o início da disputa da Taça de Bronze, que se inicia contra a equipe do Locomotiva Araraquara no domingo próximo, 26 de setembro.
Para a equipe de Marília, uma chance para poderem raspar seus bigodes.

Mas o domingo, 19 de setembro, ficará marcado pela primeira vitória do time francano. Jogando em casa, com tranqüilidade e habilidade, e ditando o ritmo do jogo, os Diablos começaram arrasadores, conseguindo 4 tries em cerca de 20 minutos de jogo. Com a vantagem de 28 pontos no placar, e por ser uma partida amistosa, foram feitas algumas alterações para dar ritmo de jogo a todos os jogadores, o que não fez a equipe de Franca diminuir o ritmo, conseguindo fazer boas jogadas entre seus backs, e com os fowards trabalhando muito bem também, conseguindo vencer diversos rucks e scrums. Foi nesse jogo que os fowards conseguiram marcar seu primeiro try, através do segunda linha André.

Pelo lado do time adversário, apesar da desvantagem no placar, em nenhum momento os jogadores de Marília deixaram de jogar Rugby, mostrando-se dispostos a enfrentar de igual para igual uma equipe que, até ali, se mostrava superior dentro do campo. O resultado de tanto esforço foi recompensado pelos 12 pontos marcados, pelo jogo limpo e bem jogado, e com a certeza de que, com mais treino e empenho, em breve Marília terá muito mais orgulho de seus jogadores.

O resultado final, 47 x 12 para a equipe da casa.

Os pontuadores:

Franca

- Eduardo 4 tries mais 5 conversões.
- Weslley Souza 1 try
- André Menezes 1 try
- João Paulo Moge Reis - 1 try
- Marcus Figueira - 1 conversão

Marilia

Renato Carvalho - 2 tries

Macaco - 1 Conversão

Como de praxe, podemos aproveitar a confraternização do terceiro tempo, com brincadeiras e risadas de todos os jogadores, novas amizades sendo feitas e assim, fechando com chave de ouro mais essa página na história dos Diablos Rugby.

A equipe de Marília que me desculpe, mas os bigodes ficarão para depois...

18 de set. de 2010

Paulo Eduardo C. C. Rosa

Idade: 22 anos
Altura: 1,80
Peso: 125 kg
Posição: Pilar

Como conheceu o esporte? Conheci o rugby através da TV fechada, assistindo à campeonatos internacionais.

Por que decidiu praticá-lo? Porque o rugby é um esporte de contato físico e exige muito do atleta, todo esporte que pratico procuro me empenhar ao máximo para ajudar a equipe.

Como entrou para o time? Eu já conhecia o esporte mas nunca tinha ouvido comentários sobre um time na cidade de Franca. Certo dia conversando com meu amigo Weslley fiquei sabendo do Diablos, ele me convidou para ir a um jogo do Diablos na cidade de Catanduva e foi la que me identifiquei com o rugby. Obrigado ao time que me acolheu.

Para você, o que é ser um Diablo? Diablo é força de vontade, determinação e principalmente RAÇA !

Jogador Favorito? Chabal

16 de set. de 2010

Eduardo Claus

Idade: 28
Altura: 1,80
Peso: 106 kg
Posição: centro

Como conheceu o esporte? Conheci na minha cidade Santa Barbara do Oeste com um time recem formado Piratas Rugby.

Por que decidiu praticá-lo? Gosto de esportes de uma forma geral, porém me encontrei no rugby e decidi praticá-lo pela forma de jogo e respeito dentro e fora de campo que o rugby proporciona.

Como entrou para o time? Quando mudei para Franca descobri o time e procurei conhecer os praticantes deste fabuloso esporte me juntando a eles

Para você, o que é ser um Diablo? Ser um integrante do primeiro time de rugby de Franca é uma oportunidade de fazer novos e bons amigos, praticando RUGBY.

Jogador favorito? Ronan Ogara , Sebastien Chabal e Brian O'Driscoll

15 de set. de 2010

Danilo de Almeida Durigan

Idade: 26 anos
Altura: 1,87m
Peso: 105kg
Posição: Hooker

Como conheceu o esporte? Conheci o esporte através de uma pessoa que eu tinha no msn e que colocava treino de rugby direto, fiquei curioso e resolvi perguntar, hoje tenho uma consideração enorme por essa pessoa (Thiagão) e por todos do time.

Porque decidiu praticá-lo? Decidi praticar o esporte primeiro por curiosidade, depois por gostar de esportes de contato e de praticar esportes incomuns no pais. O jogo é cativante e não é um jogo agressivo como pensava.

Como entrou para o time? Fui a um treino com o Thiago, me envolvi e não parei mais. Ultimamente tenho dado umas mancadas, mas, espero que, mesmo com essa correria, eu possa cumprir com as obrigações de ser um Diablo.

O que é ser um Diablo? Ser um diablo pra mim é ter amigos fieis e se divertir com eles antes de tudo...

Jogador preferido? Não tenho um jogador preferido, mas, tenho o time da Argentina assim como o da Nova Zelândia como um tipos que admiro.

14 de set. de 2010

Lucas Dinamarco "Lukão"

Idade: 21 anos
Altura: 1,71 m
Peso: 93 kg
Posição: 1ª linha/ 3ª linha

Como conheceu o esporte? Através de um amigo, o mesmo que me apresentou outro esporte que pratico (Jiu-Jitsu), que também é o meu treinador no Gárgula’s, que é meu time de origem. Esse amigo/treinador é o Fernando “Macaco”.

Porque decidiu praticá-lo? Foi paixão a primeira vista, quando fui convidado a ir para o primeiro treino, comecei a pesquisar sobre o esporte, ver alguns vídeos. A partir daí esse esporte não saiu mais da minha vida.

Como entrou para o time? O Fernando “Macaco” ajudou em alguns treinos quando o time estava começando. E em um desses treino alguns jogadores do Gárgula’s foram para Franca treinar com o Diablos. Nesse treino recebi o convite do Paul Tait para jogar a CPI ( Campeonato Paulista do Interior ), mais para dar um apoio, pois muitos dos jogadores estavam começando no esporte. Espero ter ajudado.

O que é ser um Diablo? É uma honra fazer parte dessa família, uma família tão nova, mas, com muita força de vontade. Para mim uma palavra que resume ser um diablo é a superação!. Tanto se superar fisicamente como mentalmente. E vejo que essa superação está cada dia maior entre os Diablos. E espero de coração que ela só aumente, pois assim esse time/família não terá limites.

Jogador preferido? John Lomu / Jerome Kaiano / Richie Mc Caw

11 de set. de 2010

Evandro Rafael Saracino "Chabal"

Idade: 23 anos
Altura: 1,90 metros
Peso: 88 kilos
Posição: 2a Linha

Como conheceu o esporte? Conheci o rugby na televisão, mas na televisão ele é muito diferente do que na prática.

Por que decidiu praticá-lo? Sempre pratiquei esportes de contato, Muay Thai e Boxe, por exemplo, eu estava parado e achei que seria uma boa voltar a praticar algo, o Rugby me chamou muita atenção por ser um esporte que exige brutalidade e solidariedade.

Como entrou para o time? Estava escolhendo um livro na biblioteca do Champagnat quando vi panfletos sobre o time, entrei em contato, o Paul me respondeu e me incentivou a participar.

Para você, o que é ser um Diablo? É saber que estou em um campo de batalha e não estou sozinho.

Jogador Preferido? Pela raça, mais do que pela técnica, o próprio Chabal

10 de set. de 2010

Calendário

Os Diablos de Franca estão com tudo neste segundo semestre!

E você poderá acompanhar a todos os jogos!

Os jogos acontecerão no campo do CHAMPAGNAT às 15:00, a entrada para o público será liberada às 14:00. Contamos com a sua presença!

Segue o Calendário:

Domingo 19 de Setembro: Franca x Marília

Domingo 26 de Setembro: Franca x Araraquara

Domingo 24 de Outubro: Franca x Jaguariúna

Fernando Pugliesi da Cunha "Macaco"

Idade: 22 anos
Altura: 179 cm
Peso: 85kg
Posição: Oitavo , Asa ou Centro

Como conheceu o esporte? Conheci o esporte atravez do meu irmão , ele praticava na época que estava na faculdade e me levou para conhecer , depois disso virou meu estilo de vida.

Porque decidiu praticá-lo? Sempre gostei de esporte, principalmente de contato, sempre lutei e quando vi o esporte me deu muita curiosidade. Um dia joguei rugby e conheci a essência do esporte, depois disso não quis mais parar.

Como entrou para o time? Através de uma palestra, do Paul, que assisti por acaso, acabamos ficando amigos.  Ele formou o time , eu apoiei, e fui convidado para reforçar o time.

O que é ser um Diablo? Inexplícavel , somente sendo um para saber.

Jogador preferido? Ma'a Nonu

9 de set. de 2010

Samuel Cardoso Dias Fernades "Touch"

Idade: 16 anos
Altura: 1,74 metros
Peso: 60 kilos
Posição: Ponta Aberto, treinando pra Ponta Cego

Como conheceu o esporte? Conheci o rugby através de meu primo Malone, que me chamou pra ir em um dos treinos dos Diablos.

Por que decidiu praticá-lo? Decidi praticar o rugby porque é um jogo de contato onde os jogadores se respeitam, e eu posso correr e deixar uns jogadores no chão.

Como entrou para o time? Entrei para o time da mesma forma que conheci o esporte, participando de todos os treinos ou pelo menos na maioria.

Para você, o que é ser um Diablo? É ter mais uma familía, ter amigos pra se divertir e jogar rugby juntos.

Jogador Favorito? Marc Andreu

7 de set. de 2010

Segunda Linha

O segunda linha moderno deve ter uma capacidade de impacto muito definida. Representam dentro da unidade Scrum, altura e força. Devem estar presentes sempre, com muito impacto em todas as formações volantes do jogo: rucks, mauls; além disso, devem ter muita habilidade nas bolas altas.
Cabe salientar que os critérios aqui definidos não são absolutos, ou seja, servem como agregadores aos conhecimentos já adquiridos pelos treinadores.

Os requisitos básicos de um segunda linha são:

- ação: jogar (romper) ou passar;
- potência ao em empurrar e saltar;
- auxílio no jogo aberto e velocidade;
- o mais pesado do lado direito (fechado - para evitar o giro)
- chegar no jogo aberto antes do segunda adversário;
- concentrar no jogo de potência.

Características gerais

O ideal é ter segundas linhas que atuem nos dois lados do scrum fixo e que sejam saltadores excelentes em qualquer posição do lateral (que sejam capazes de sujar ou mesmo ganhar a bola do adversário).
O mais alto e mais pesado fica normalmente no lado direito (fechado), para evitar o giro. Se ambos forem do mesmo tamanho, devem formar do lado em que se sintam mais confortáveis. Aquele do lado da introdução da bola deve segurar por sob o braço, para poder empurrar mais eficientemente.
As cabeças devem vir de baixo para cima, até que os ombros estejam apoiados no ponto onde as nádegas dos pilares encontrem suas coxas.
Ao empurrar o pilar de baixo para cima, através de suas pernas, o segunda linha deve assegurar-se de não puxá-lo para baixo com seu braço ou mão (uma dica é segurar o calção e a camisa do pilar com o pulso para frente).

(Antonio Martoni Neto)

Diego Domiciano

Idade: 23 anos
Altura: 1,80 m
Peso: 80 kg
Posição: scrum-half / abertura

Como conheceu o esporte? Foi através da Copa do Mundo de 2007, na França, que comecei a me interessar e entender sobre o "Futebol de Rugby".

Por que decidiu praticá-lo? Além do esporte em si, também comecei a entender porque as pessoas praticam o Rugby, principalmente pela sua filosofia, que é basicamente respeito, união, amizade e trabalho em equipe.

Como entrou para o time? Antes de entrar para o time, Rodrigo, Marcus e eu tentamos montar um time, mas não deu muito certo. Depois, um grande amigo do time (Macaco, dos Gárgulas de Sertãozinho) entrou em contato comigo e disse que estava sendo montado um time aqui em Franca.

Para você, o que é ser um Diablo? Ser um Diablo é saber dar valor ao sacrifício de seus verdadeiros companheiros que fazem de tudo para ir aos treinos. Isso é ser um Diablo. Alguém que se sacrifica por você dentro e fora de campo. E os verdadeiros aos Diablos, tenham a certeza de que esse Diablo se sacrificará por eles dentro e fora de campo.

Jogador favorito: Daniel Carter, Fernando Portugal, Tana Umaga, Jonah Lomu e Johnny Wilkinson.

6 de set. de 2010

André Menezes

Idade: 19 anos
Altura: 1,85m
Peso: 85 kg
Posição: terceira linha / oitavo

Como conheceu o esporte? Até ir a um treino, não conhecia muito bem o esporte, tinha uma breve noção, via jogos pela TV e achava que a única diferença com futebol americano era a falta de capacete e a bola ser tocada pra trás... doce ilusão! Rugby é muito melhor!

Por que decidiu praticá-lo? Porque desde o primeiro momento que treinei me apaixonei pelo esporte. Rugby é diferente. Não tem como você dizer que viveu sem que você tenha jogado Rugby.

Como entrou para o time? Através de um grande amigo meu que é do time, o Vinícius, que me chamou para ir a um treino.

Para você, o que é ser um Diablo? Sinceramente é uma grande honra. Eu vejo as pessoas do time como membros da minha família e por isso procuro dar meu máximo por todos eles. Encontrei nos treinos uma segunda família, grandes amigos e me sinto uma pessoa de sorte por fazer parte dessa família chamada Diablos. É simplesmente uma Honra que não existe outra igual.

5 de set. de 2010

Rodrigo Tozzi

Idade: 28 anos
Altura: 1,80 m
Peso: 78 kg
Posição: 2º linha

Como conheceu o esporte? Conheci em 2003, quando assisti alguns jogos da Copa do Mundo daquele ano. Daí em 2008/2009, junto com o Marcus e o Diego, tentamos montar um time pra jogar em Franca. Aí em novembro de 2009, o Diego me falou que tinha um pessoal que treinava em Patrocínio Pta. Sou um Diablo desde então.

Por que decidiu praticá-lo? Decidi praticar o Rugby por tudo o que envolve o esporte: o jogo em conjunto, o terceiro tempo, as amizades dentro e fora do campo.

Como entrou para o time? Entrei desde novembro, quando o Paul me colocou de Pilar.

Qual seu jogador preferido? Richie McCaw, dos All Blacks e o Schalk Burger dos Bocks.

Para você, o que é ser um Diablo? Ser um Diablo é, apesar de ficar puto com alguns jogadores que não treinam, estar numa segunda família, onde sei que se eu cair, vão ter 14 caras que vão me ajudar. É uma grande honra e um prazer fazer parte disso tudo.


31 de ago. de 2010

Bruno Wesley Barbosa, "Woody"

Idade: 25 anos
Altura: 1,86
Peso: 73
Posição: asa/ ponta

Como conheceu o esporte? Fiquei sabendo por um grande amigo, Gabriel(Malone), que encontrou no orkut, nunca tinha ouvido falar e fui conhecer

Por que decidiu pratica-lo? Porque requer muito do trabalho em grupo, disputa intensa por territorio.

Como entrou para o time? Desde o segundo treino, faça sol ou faça chuva, estou lá.

Para você, o que é ser um Diablo? É uma honra, uma segunda familia, inexplicavel, apenas entrando no campo para saber como é.

16 de ago. de 2010

Novo local de treino! Verifique regularmente

Para quem ainda não havia se tornado um Diablo pela impossibilidade de comparecer aos treinos em Patrocínio Paulista, agora chegou a grande oportunidade!

Os treinos agora estão ocorrendo aqui em Franca!

Estamos treinando aos domingos as 14:30 no campo da Rua Goiania no Jardim Brasilandia!

Treinamos todos os domingos!
Esperamos por você!

11 de ago. de 2010

Diablos Franca X Marília - A data mudou!!

No dia 19 de setembro, a nossa equipe receberá o time de Marília para um amistoso.

Os Diablos estão em preparação para a taça bronze, e este amistoso trará um efeito muito positivo por preparar nossa equipe e colocar em prática as técnicas e jogadas desenvolvidas em treino. Servirá também como um chamativo para aqueles que querem conhecer o esporte e ver o time de sua cidade em ação.
O time de Marília é uma equipe recente que visa adquirir esperiencia para no ano seguinte participar da Liga Paulista do Interior, campeonato que o time de Franca já participa.

Venha conferir e prestigiar a nossa equipe.

19 de setembro no Champagnat, Av. Zeca de Paula às 15:00, entrada franca. 

27 de jul. de 2010

Os fundamentos do Rugby

Passe

No rugby a bola é trabalhada tanto com as mãos quanto com os pés, sendo a regra de passe diferente para cada um deles.
O passe com as mãos só pode ser feito para os lados ou para trás. Com a bola em mãos o único modo de se avançar é correndo com a bola.
Com os pés a bola pode ser mandada para a frente, sendo que só poderão disputar a bola os jogardores que estivessem atrás ou em mesma linha do chutador no momento do passe.

Tackle ou placagem

Para impedir o avanço do adversário se realiza o tackle ou placagem. Ele é feito agarrando-se o jogador adversário portador da bola e o jogando no chão para que se possa fazer a tentativa de tomada da posse de bola através do ruck.
O tackle deve visar a cintura ou as pernas do adversário, um tackle alto pode ser punido.



Ruck

Quando um jogador é derrubado, ele deve soltar a bola para que esta possa ser disputada.  Esta disputa de bola é o ruck.O objetivo de um ruck é conquistar o território onde está a bola e assim colocá-la novamente em jogo, por isso os jogadores se empurram. Só é permitido participar do ruck empurrando por trás dos jogadores de sua equipe, quando se empurra pelo lado o time adversário pode ganhar um Scrum.

Maul

Quando os jogadores mais pesados de um time percebem que podem avançar utilizando da força, eles podem optar por formar um Maul.O Maul é a formação onde um jogador avança sendo empurrado por outros jogadores de sua equipe. Para proteger a bola, este jogador fica de costas para a equipe adversária, quando mais de três jogadores participam de um Maul, a bola deve ficar descoberta com o último jogador do Maul.
A equipe adversária deve impedir o avanço do Maul também com a força. Como em um ruck, não se pode entrar em um Maul pela lateral e tampouco contorna-lo.

Scrum

O scrum ou formação ordenada, é uma situação frequente no rugby, geralmente é usado após uma jogada irregular ou em alguma penalização. Os 8 Avançados das duas equipes formam uns contra os outros. O Scrum-half (Médio-Formação) da equipa que não cometeu a infração insere a bola no meio do "túnel" formado pelas duas primeiras linhas de cada equipe com a finalidade de que os jogadores da sua equipe consigam ganhar (talonar) a bola. As novas regras dizem que qualquer jogador que não faça parte da formação ordenada (composta por avançados e formação) tem que se encontrar a 10m da mesma.

Lateral, Lineout ou Alinhamento

Quando a bola sai pela lateral do campo, uma das formas de repô-la em jogo é realizando um alinhamento. O hooker (talonador) da equipe não responsável pelo alinhamento verificado, lança a bola por cima da cabeça no meio das duas linhas formadas por um máximo de oito jogadores, uma bola lançada favoravelmente para uma equipe não é considerada uma bola válida. Os avançados de cada equipe tentarão pegar a bola saltando, sem haver disputas corpo-a-corpo.
No alinhamento é permitido que se levantem os jogadores no ar a fim de que seja pega a bola. Normalmente os levantados são os Segundas-Linha ou Terceiras-Linha (Asas) e os que formam o "elevador" são os Pilares, dado que estes, por fazerem parte do pack, tendem a ser mais fortes, enquanto aqueles, corredores, necessitam de maior leveza e agilidade.

Alternativamente, quando a bola é posta pela lateral, a equipe adversária pode repô-la rapidamente para dentro do campo, bastando que ela cruze a linha de 5 metros, sem formação de linhas. Caso a reposição não seja imediata, deve-se proceder ao lineout.

Texto composto à partir de informações obtidas nos sites:
http://www.rugbyalphaville.com.br/o-rugby/regras-basicas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rugby
http://www.rugbymania.com.br/2009/rugby-regras08.asp
Todos acessados entre 26 e 27 de Julho